A palavra dengue tem origem espanhola e quer dizer "melindre", "manha". O nome faz referência ao estado de moleza e prostração em que fica a pessoa contaminada pelo arbovírus (abreviatura do inglês de arthropod-bornvirus, vírus oriundo dos artrópodos).
O mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, foi introduzido na América do Sul através de barcos (navios negreiros) provenientes da África, no periodo período colonial, junto com os escravos. Houve casos em que os barcos ficaram com a tripulação tão reduzida que passaram a vagar pelos mares, constituindo os "navios-fantasmas".
O dengue é uma doença infecciosa causada por um arbovírus (existem quatro tipos diferentes de vírus do dengue: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4), que ocorre principalmente em áreas tropicais e subtropicais do mundo, inclusive no Brasil. As epidemias geralmente ocorrem no verão, durante ou imediatamente após períodos chuvosos.
O dengue clássico se inicia de maneira súbita e podem ocorrer febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dores nas costas. Às vezes aparecem manchas vermelhas no corpo. A febre dura cerca de cinco dias com melhora progressiva dos sintomas em 10 dias. Em alguns poucos pacientes podem ocorrer hemorragias discretas na boca, na urina ou no nariz. Raramente há complicações.
Existem quatro tipos do vírus da dengue: O DEN-1, o DEN-2, o DEN-3 e o DEN-4. “Causam os mesmos sintomas. A diferença é que, cada vez que você pega um tipo do vírus, não pode mais ser infectado por ele. Ou seja, na vida, a pessoa só pode ter dengue quatro vezes”.
A possibilidade da reincidência da doença é preocupante. Caso ocorra um segundo episódio da dengue, os sintomas se manifestam com mais severidade. “Existe certa sensibilização do sistema imunológico e ele dá uma resposta exacerbada”.
A infecção pelo vírus, transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti, uma espécie hematófaga originária da África que chegou ao continente americano na época da colonização. Não há transmissão pelo contato de um doente ou suas secreções com uma pessoa sadia, nem fontes de água ou alimento.
Não existe tratamento específico para dengue, apenas tratamentos que aliviam os sintomas.
Deve-se ingerir muito líquido como água, sucos, chás, soros caseiros, etc. Os sintomas podem ser tratados com dipirona ou paracetamol. Não devem ser usados medicamentos à base de ácido acetil salicílico e antiinflamatórios, como aspirina e AAS, pois podem aumentar o risco de hemorragias.
quinta-feira, 23 de junho de 2011
terça-feira, 21 de junho de 2011
Bromazepam (Lexotan)
INDICAÇÕES:
Ansiedade, tensão e outras queixas somáticas ou psicológicas associadas a síndrome de ansiedade. Uso adjuvante no tratamento de ansiedade e agitação associados a transtornos psiquiátricos, como transtornos do humor e esquizofrenia. Os benzodiazepínicos são indicados apenas quando o transtorno submete o indivíduo a extremo desconforto, grave ou incapacitante
CONTRA-INDICAÇÕES:
O Bromazepam não deve ser administrado em pacientes com reconhecida hipersensibilidade aos benzodia zepínicos, insuficiência respiratória grave, insuficiência hepática grave (benzodiazepínicos não são indicados para tratar pacientes com insuficiência hepática grave, pelo risco de encefalopatia) ou síndrome de apnéia do sono.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS:
Como ocorre com todas as substâncias psicoativas, o efeito do Bromazepam pode ser intensificado pelo álcool. Deve-se evitar a ingestão concomitante de álcool. Se o Bromazepam for associado a outros medicamentos de ação central, seu efeito sedativo pode ser intensificado. Tais fármacos incluem os antidepressivos , hipnóticos, anal gé sico narcóticos, antipsicóticos, ansiolíticos/sedativos, anticonvulsivantes, antihistamínicos sedativos e anestésicos. No caso de analgésicos narcóticos, pode ocorrer aumento do efeito euforizante, levando ao aumento de dependência psico lógica. Compostos que inibem certas enzimas hepáticas podem influenciar a atividade dos benzodiazepínicos biotransformados por estas enzimas. A administração concomitante de cimetidina pode prolongar a meia-vida de eliminação do Bromazepam.
POSOLOGIA:
Dose média para o tratamento de pacien tes ambulatoriais: 1,5a 3 mg até 3 vezes ao dia. Casos graves, especialmente em hospital: 6 a 12 mg, 2 ou 3 vezes ao dia. Estas doses são recomendações gerais e a dose deve ser estabelecida individualmente. O tratamento de pacientes ambulatoriais deve ser iniciado com doses baixas, aumentadas gradualmente, até se atingir a dose ideal. Para minimizar o risco de dependência, a duração do tratamento deve ser a mais breve possível. O paciente deve ser reavaliado regularmente e a necessidade de continuação do tratamento deve ser analisada, especialmente se o paciente estiver assintomático. O tratamento total geralmente não deve exceder o período de 8 a 12 semanas, incluindo a fase de descontinuação gradual do medicamento. Em certos casos, a manutenção por tempo superior ao máximo recomendado pode ser necessária, não devendo, entretanto, ocorrer sem específica reavaliação especializada da condição do paciente.
Ansiedade, tensão e outras queixas somáticas ou psicológicas associadas a síndrome de ansiedade. Uso adjuvante no tratamento de ansiedade e agitação associados a transtornos psiquiátricos, como transtornos do humor e esquizofrenia. Os benzodiazepínicos são indicados apenas quando o transtorno submete o indivíduo a extremo desconforto, grave ou incapacitante
CONTRA-INDICAÇÕES:
O Bromazepam não deve ser administrado em pacientes com reconhecida hipersensibilidade aos benzodia zepínicos, insuficiência respiratória grave, insuficiência hepática grave (benzodiazepínicos não são indicados para tratar pacientes com insuficiência hepática grave, pelo risco de encefalopatia) ou síndrome de apnéia do sono.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS:
Como ocorre com todas as substâncias psicoativas, o efeito do Bromazepam pode ser intensificado pelo álcool. Deve-se evitar a ingestão concomitante de álcool. Se o Bromazepam for associado a outros medicamentos de ação central, seu efeito sedativo pode ser intensificado. Tais fármacos incluem os antidepressivos , hipnóticos, anal gé sico narcóticos, antipsicóticos, ansiolíticos/sedativos, anticonvulsivantes, antihistamínicos sedativos e anestésicos. No caso de analgésicos narcóticos, pode ocorrer aumento do efeito euforizante, levando ao aumento de dependência psico lógica. Compostos que inibem certas enzimas hepáticas podem influenciar a atividade dos benzodiazepínicos biotransformados por estas enzimas. A administração concomitante de cimetidina pode prolongar a meia-vida de eliminação do Bromazepam.
POSOLOGIA:
Dose média para o tratamento de pacien tes ambulatoriais: 1,5a 3 mg até 3 vezes ao dia. Casos graves, especialmente em hospital: 6 a 12 mg, 2 ou 3 vezes ao dia. Estas doses são recomendações gerais e a dose deve ser estabelecida individualmente. O tratamento de pacientes ambulatoriais deve ser iniciado com doses baixas, aumentadas gradualmente, até se atingir a dose ideal. Para minimizar o risco de dependência, a duração do tratamento deve ser a mais breve possível. O paciente deve ser reavaliado regularmente e a necessidade de continuação do tratamento deve ser analisada, especialmente se o paciente estiver assintomático. O tratamento total geralmente não deve exceder o período de 8 a 12 semanas, incluindo a fase de descontinuação gradual do medicamento. Em certos casos, a manutenção por tempo superior ao máximo recomendado pode ser necessária, não devendo, entretanto, ocorrer sem específica reavaliação especializada da condição do paciente.
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Fobia
Fobia (do Grego φόβος "medo"), em linguagem comum, é o temor ou aversão exagerada ante situações, objetos, animais ou lugares.
Sob o ponto de vista clínico, no âmbito da psicopatologia, as fobias fazem parte do espectro dos transtornos de ansiedade com a característica especial de só se manifestarem em situações particulares.
São três os tipos de fobias:
Agorafobia - Medo de estar em lugares públicos concorridos, onde o indivíduo não possa retirar-se de uma forma fácil ou despercebida.
Fobia Social - Medo perante situações em que a pessoa possa estar exposta a observação dos outros, ser vítima de comentários ou passar perante uma situação de humilhação em público.
Fobia Simples - Medo circunscrito diante objectos ou situações concretas.
O DSM IV divide as fobias simples em 5 tipos:
Animais (aranhas, cobras, sapos, etc.)
Ex: Aracnofobia: medo, pavor a aranha.
Aspectos do ambiente natural (trovoadas, terremotos, etc.)
Sangue injecções ou feridas
Situações (alturas, andar de avião, andar de elevador, etc.)
Outros tipos (medo de vomitar, contrair uma doença, etc.)
Sob o ponto de vista clínico, no âmbito da psicopatologia, as fobias fazem parte do espectro dos transtornos de ansiedade com a característica especial de só se manifestarem em situações particulares.
São três os tipos de fobias:
Agorafobia - Medo de estar em lugares públicos concorridos, onde o indivíduo não possa retirar-se de uma forma fácil ou despercebida.
Fobia Social - Medo perante situações em que a pessoa possa estar exposta a observação dos outros, ser vítima de comentários ou passar perante uma situação de humilhação em público.
Fobia Simples - Medo circunscrito diante objectos ou situações concretas.
O DSM IV divide as fobias simples em 5 tipos:
Animais (aranhas, cobras, sapos, etc.)
Ex: Aracnofobia: medo, pavor a aranha.
Aspectos do ambiente natural (trovoadas, terremotos, etc.)
Sangue injecções ou feridas
Situações (alturas, andar de avião, andar de elevador, etc.)
Outros tipos (medo de vomitar, contrair uma doença, etc.)
Cientistas desenvolvem vacina contra meningite B
O drama da meningite, que mata ou mutila milhares de crianças em todo mundo anualmente, pode ser virtualmente eliminado graças a uma nova descoberta da medicina, informa reportagem publicada no jornal "Independent". Cientistas anunciaram na última quinta-feira que foram positivos os resultados de testes de uma vacina capaz de dar 80% de proteção contra a principal causa da doença.
Especialistas comemoraram o avanço, considerado "um encorajador passo à frente" na batalha contra esta infecção bacteriana que ataca em questão de minutos e pode matar em algumas horas. Ela tem como alvo preferencial os mais jovens e leva ao óbito uma em cada dez crianças infectadas. Já as que sobrevivem podem sofrer sequelas permanentes como surdez, problemas neurológicos e a perda de dedos ou membros.
Em 1999, foi criada uma vacina contra a meningite C, responsável por cerca de 10% dos casos da doença. Agora, os pesquisadores criaram uma vacina contra a meningite B, que responde pelos 90% restantes. Ela foi testada em 3 mil crianças, fornecendo proteção contra 80% das mil cepas da bactéria em circulação na Europa e deve chegar ao mercado no ano que vem.
Especialistas comemoraram o avanço, considerado "um encorajador passo à frente" na batalha contra esta infecção bacteriana que ataca em questão de minutos e pode matar em algumas horas. Ela tem como alvo preferencial os mais jovens e leva ao óbito uma em cada dez crianças infectadas. Já as que sobrevivem podem sofrer sequelas permanentes como surdez, problemas neurológicos e a perda de dedos ou membros.
Em 1999, foi criada uma vacina contra a meningite C, responsável por cerca de 10% dos casos da doença. Agora, os pesquisadores criaram uma vacina contra a meningite B, que responde pelos 90% restantes. Ela foi testada em 3 mil crianças, fornecendo proteção contra 80% das mil cepas da bactéria em circulação na Europa e deve chegar ao mercado no ano que vem.
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