quinta-feira, 9 de setembro de 2010

DIPIRONA

Dipirona (ou metamizol) é o analgésico mais usado e a primeira escolha na analgesia em urgência e emergência.

Apresenta-se em ampola de 2 ml, com 500mg por ml. Ou seja, uma ampola possui 1 g de dipirona.

Pode ser feito de uma única vez até 5 ml (2,5 g) para analgesia em caso de dor.

Deve-se sempre diluir em soro fisiológico ou água para injeção, pois gera ardência e pode causar necrose na região aplicada. A diluição pode ser de 4 ml para cada 1 ml de dipirona

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Sinal de Cacifo

Sinal de Cacifo, também chamado apenas de Cacifo ou Sinal de Godet, é pesquisado pressionando um ou dois dedos na pele do paciente em uma região com edema. O sinal é positivo quando, após a descompressão, o tecido continua apresentando uma depressão.



Ascite

 Ascite (também conhecida como "barriga d´água" ou hidroperitônio) é o nome dado ao acúmulo de líquido no interior do abdome. Esse líquido pode ter diversas composições, como linfa (no caso da ascite quilosa, causada por obstrução das vias linfáticas), bile (principalmente como complicação da retirada cirúrgica da vesícula biliar), suco pancreático (na pancreatite aguda com fístula), urina (no caso de perfuração das vias urinárias) e outras. Mas, no contexto de doença do fígado com hipertensão portal ( cirrose, esquistossomose e outras), a ascite é o estravazamento do plasma sanguíneo para o interior da cavidade abdominal, principalmente através do peritônio, provocado por uma somatória de fatores.

Sinal de Piparote

O Sinal de Piparote é um sinal médico indicativo de ascite. Piparote positivo ocorre quando fazemos uma percussão no abdome do paciente e notamos a propagação de uma onda do líquido ali acumulado. A percussão deve ser feita em região de flanco para observar a propagação da coluna de líquido para o lado oposto.

Sinal de Lasegue

O Sinal de Lasegue é pesquisado fazendo a flexão da perna sobre o tronco, mantendo o membro inferior reto. O Sinal de Lasegue aparece quando há dor na face posterior da perna.


Quando presente, é indicativo de dor ciática ou ainda de meningite.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Manitol

O manitol é um diurético osmótico; eleva a osmolalidade do plasma sangüíneo e produz um aumento
do fluxo de água a partir dos tecidos, inclusive o encéfalo e LCR, até o líquido intersticial e o plasma.
Dessa forma, pode-se reduzir o edema cerebral, a pressão intracraniana elevada e o volume de pressão
do LCR. Induz a diurese, já que não é reabsorvido no túbulo renal, e aumenta a osmolalidade do
filtrado glomerular; facilita a excreção de água e inibe a reabsorção tubular renal de sódio, cloretos e
outros solutos. Dessa forma, promove a excreção urinária de tóxicos com um efeito protetor na
nefrotoxicidade, ao evitar a concentração de substâncias tóxicas no líquido tubular. Quando usado
como solução para irrigação na ressecção prostática transuretral, as soluções diluídas de manitol podem
minimizar o efeito hemolítico da água isolada. Assim, pode-se reduzir a entrada de sangue hemolisado
na circulação e a hiper-hemoglobinemia resultante. Metaboliza-se somente em uma pequena proporção
e, nesta medida, o faz no fígado a glicogênio. Sua meia-vida é de 100 minutos, porém pode aumentar a
36 horas em caso de insuficiência renal grave.O início da diurese efetiva-se em 1 a 3 horas e elimina-se
por via renal.

INDICAÇÕES
Alívio sintomático do edema, oligúria em insuficiência renal grave, edema cerebral, hemólise e
hipertensão ocular (para reduzir a pressão intraocular elevada, após terem fracassado outros métodos).

DOSAGEM
Adultos - como diurético: infusão IV, 50 a 100g em solução de 5 a 25% para manter um fluxo urinário
de, pelo menos, 30 a 50ml por hora; edema cerebral, hipertensão endocraniana, glaucoma: infusão IV,
1,5 a 2g/kg em solução de 15 a 25% durante 30 a 60 minutos; como anti-hemolítico: solução a 2,5%
para irrigação de bexiga durante a ressecção prostática transuretral; como coadjuvante da terapêutica
para a eliminação de substâncias tóxicas: infusão IV, 50 a 200mg em solução de 5 a 25%, para manter
um fluxo urinário de 100 a 500ml/hora; dose máxima: 6g/kg/dia. Doses pediátricas usuais - como
diurético: infusão IV, 2g/kg em solução de 15 a 20% durante um período de 2 a 6 horas; edema
cerebral, pressão intracraniana elevada ou glaucoma: infusão IV, 1 a 2g/kg em solução de 15 a 20%
durante 30 a 60 minutos; para a eliminação de substâncias tóxicas: infusão IV, até 2g/kg em solução de
5 a 10%.